Roda de conversa reúne mulheres em Dourados que debatem sobre os caminhos da política em MS

A iniciativa partiu de um coletivo de professoras da UFGD, que propôs analisar a presença das mulheres nos mais variados espaços, bem como sua atuação e pertencimento na política, sua existência e resistência.

9/9/20251 min read

Um momento de escuta, reflexão e debate reuniu cerca de 100 pessoas durante a roda de conversa “Mulheres Trabalhadoras e Caminhos na Política do MS”, realizada no dia 30 de agosto, no escritório da deputada estadual Gleice Jane (PT). A iniciativa partiu de um coletivo de professoras da UFGD, que propôs analisar a presença das mulheres nos mais variados espaços, bem como sua atuação e pertencimento na política, sua existência e resistência. O evento contou ainda com atividades solidárias e apresentações culturais de artistas locais.

A deputada Gleice Jane parabenizou o movimento das mulheres e reforçou que o mandato só faz sentido se for construído em conjunto com elas. “Meu objetivo é trabalhar pelas mulheres e com elas. Não faria sentido estar nessa posição de outra forma”, frisou.

A professora da UFGD, Edir Barbosa, integrante do coletivo, destacou a dimensão política da mobilização. “O encontro ocorreu em um contexto de solidariedade entre as mulheres, para aprofundar as lutas sociais que o mandato vem realizando. Foi um momento de troca de ideias, sugestões políticas, organizativas e comunicacionais, fortalecendo a deputada Gleice no estado, junto às periferias urbanas, aos sem-terra, indígenas, assalariadas e professoras, na luta constante por direitos e por transformações profundas na sociedade capitalista”, explicou..

Para a militante do MST e agroecóloga Judite Stronzake, que também integra o grupo de professoras da universidade, o espaço foi importante para reconhecer o mandato como um movimento acolhedor e em constante diálogo com as demandas sociais. “Foi uma roda de conversa necessária para nos conectarmos ao momento presente e planejarmos os próximos passos. Atingimos nosso objetivo e agora é seguir ampliando a presença das mulheres nas lutas, levantando demandas que garantam políticas públicas capazes de melhorar nossas vidas”, afirmou.