2º Encontro Juventude Indígena Diversidade Guarani-Kaiowá - Gleice Jane reforça trajetória e luta dos povos originários
Uma iniciativa do Governo Federal por meio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), com apoio da Fiocruz.


Povos indígenas: um compromisso reafirmado pela deputada Gleice Jane (PT) durante sua participação no 2º Encontro Juventude Indígena Diversidade Guarani-Kaiowá, realizado entre os dias 25 e 29 de junho, em Sidrolândia (MS). A parlamentar enfatizou sua trajetória e militância nas causas sociais, sobretudo junto aos Guarani-Kaiowá. O evento integra o Programa Bem Viver+, que tem como principal objetivo valorizar a juventude indígena LGBTQIA+, promovendo ações voltadas ao autocuidado, proteção e conscientização. A iniciativa é do Governo Federal, por meio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), com apoio da Fiocruz.
Durante o evento, Gleice Jane destacou a importância do encontro como espaço de escuta e trocas, essencial para a construção coletiva em prol da juventude. “Sou deputada estadual, mas também professora e militante das causas sociais no Mato Grosso do Sul. Tenho acompanhado de perto a luta dos povos Guarani-Kaiowá, principalmente na região de Dourados. Estar aqui hoje me dá esperança: ver a juventude mobilizada pela defesa do território e pelo direito de ser quem se é, onde se está, é inspirador”, afirmou.
A programação contou com a colaboração de diversas instituições, como o Coletivo Juventude Indígena da Diversidade (JUIND), a Secretaria de Estado da Cidadania (SEC-MS), a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), a EPSJV/Fiocruz, a FUNAI, e as universidades UFGD e UFPA.
Desde 2024, o Programa Bem Viver+ atua nos territórios Guarani-Kaiowá com foco no levantamento de violações de direitos e na construção coletiva de estratégias para assegurar a dignidade, a diversidade e a resistência das comunidades originárias.
Dados
O relatório anual do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) sobre a violência contra os povos indígenas é alarmante: apenas em 2023, foram registrados 37 suicídios entre indígenas Guarani-Kaiowá no MS. Em 2024, estima-se mais de 30 ocorrências, principalmente entre jovens com identidades de gênero e orientações sexuais dissidentes. A exclusão familiar, religiosa e comunitária tem sido um fator determinante para o agravamento do sofrimento psíquico e da ruptura de vínculos sociais e identitários.
(Com informações da Comunicação do Governo Federal)